Sobre Dar, Receber e Lughnasadh
Sempre escutei em minha família: “Dar é melhor que receber”. Cresci com essa filosofia de vida, sempre dando – embora nem sempre recebendo. Quando damos alguma coisa, também estamos dando nossa energia, quando não recebemos uma outra energia de volta (como a da gratidão) vamos ficando cada vez mais vazios, pois não preenchemos com outro tipo de energia o espaço da energia que foi enviada.
Provavelmente, quem disse que dar é melhor que receber é muito ruim com cálculos, pois para cada doador tem que haver um recebedor. O que é melhor: Claro ou escuro? Branco ou preto? Dia ou noite? São coisas complementares, uma não existe sem a outra. Portanto, dê, mas também receba. Não é feio receber, pois quando recebemos algo, enviamos para o universo a seguinte mensagem: eu estou aberto às coisas que você tem a me enviar. Quando recusamos algo que alguém nos dá, enviamos a mensagem oposta ao universo... E aí ele para de nos enviar. Dar é bom, receber também o é.
Li recentemente uma matéria sobre o Sol. O autor compara o Sol à uma lâmpada gigante. O Sol brilha com a energia de 380 septilhões de Watts – sim, imagine o número 380 mais uma sequência de vinte e quatro zeros! A luz que emana do Sol é formada através dos átomos de hidrogênio que se chocam com tanta força que se transformam em átomos de hélio. Essa energia é emanada para todo o nosso universo e apenas uma pequena parcela nos é enviada. Alguns cientistas disseram nessa mesma reportagem que se o Sol não enviasse sua energia, ele ficaria cada vez mais quente e explodiria. Dar calor e luz é a maneira que o Sol encontrou para continuar brilhando. Ele sobrevive porque dá.
Gostaria que vocês olhassem para o céu neste Lughnasadh, período em que o Deus caminha lentamente para a morte, a Deusa lamenta por sua partida e o Sol vai perdendo sua força, precisamos mais que nunca lembrarmos da importância de dar, receber (sem culpas e grilos) e fazer o bem, pois neste período de colheitas, mais que nunca lembramos que colheremos no futuro aquilo que estamos plantando agora. Um beijo do bruxo e ótimo Lughnasadh!
~ Bruno Matsushita ~
Provavelmente, quem disse que dar é melhor que receber é muito ruim com cálculos, pois para cada doador tem que haver um recebedor. O que é melhor: Claro ou escuro? Branco ou preto? Dia ou noite? São coisas complementares, uma não existe sem a outra. Portanto, dê, mas também receba. Não é feio receber, pois quando recebemos algo, enviamos para o universo a seguinte mensagem: eu estou aberto às coisas que você tem a me enviar. Quando recusamos algo que alguém nos dá, enviamos a mensagem oposta ao universo... E aí ele para de nos enviar. Dar é bom, receber também o é.
Li recentemente uma matéria sobre o Sol. O autor compara o Sol à uma lâmpada gigante. O Sol brilha com a energia de 380 septilhões de Watts – sim, imagine o número 380 mais uma sequência de vinte e quatro zeros! A luz que emana do Sol é formada através dos átomos de hidrogênio que se chocam com tanta força que se transformam em átomos de hélio. Essa energia é emanada para todo o nosso universo e apenas uma pequena parcela nos é enviada. Alguns cientistas disseram nessa mesma reportagem que se o Sol não enviasse sua energia, ele ficaria cada vez mais quente e explodiria. Dar calor e luz é a maneira que o Sol encontrou para continuar brilhando. Ele sobrevive porque dá.
Gostaria que vocês olhassem para o céu neste Lughnasadh, período em que o Deus caminha lentamente para a morte, a Deusa lamenta por sua partida e o Sol vai perdendo sua força, precisamos mais que nunca lembrarmos da importância de dar, receber (sem culpas e grilos) e fazer o bem, pois neste período de colheitas, mais que nunca lembramos que colheremos no futuro aquilo que estamos plantando agora. Um beijo do bruxo e ótimo Lughnasadh!
~ Bruno Matsushita ~
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